segunda-feira, julho 14, 2008

Você me cantou, cantou para mim e me (des) encantou...

Você me cantou, cantou para mim e me (des) encantou...
Juliana Barreto

Quando te vi pela primeira vez estava em guerra comigo mesma. Gritava aos quatro ventos You’ve got to get yourself together, you’re stuck in a moment, and you can’t get out of it..., mas gritava principalmente tentando fazer uma única pessoa ouvir meus apelos – eu mesma. E insistia, don’t say that later will be better..., e foi assim que naquele exato momento, decidi, resolvi, mesmo que ainda incrédula, acreditar que, talvez, quem sabe, poderia me permitir perceber aquele one love, one life, one need, in the night, e me deixar olhar, me importar, pois one love leaves you, darling, if you don’t care. Mas ‘tough’ que sou, optei por partir primeiro. E partindo, não estaria deixando de me importar, e assim levando alguém a me deixar. Mas simplesmente não estaria ali para me importar, ou ter que suportar, mais adiante, alguém que talvez me convencesse a sair do prumo, mudar meu rumo. Estava em paz, mesmo que não exatamente, mas procurava stand myself up straight, carry my own weight... I was just trying to find a decent melody, a song that I could sing in my only company... E só queria poder estar in my only company... nobody was aloud to get in... Mas eis que você cantou para mim, a decent melody, a song that I could sing, me cantou e me contou que eu já estava desencantada, ou quem sabe, agora encantada. Mas principalmente você insistiu, me apareceu, surgiu quando eu menos esperava e mais precisava, por tantas vezes, que perdi as contas, e que você nem deve lembrar ou mesmo saber, me fez companhia. Não aquela companhia que você buscava, mas a companhia que eu ansiava e até esperava. E assim me fez ver, renascer e perceber o quanto poderia estar presa a águas passadas e que já não moviam moinho, com medo de pisar em terra firme, nunca antes habitada... Me fez provar, eu quis provar, conhecer, e assim me conhecer, me testar, me convencer de que o que tinha medo, nada mais era do que simplesmente de mim mesma, me libertar. E depois que te vi, nem por isso cai, nem por isso me desequilibrei, mas ao te conhecer apenas me reestruturei, finalmente I got myself together... Obrigada por me fazer enxergar que sometimes I just can’t make it on my own. E agora aprendi what a beautiful day really is... and I won’t let it get away... porque agora eu sei que what you don’t have you don’t need, and what you don’t know you can feel it somehow. And now I know what a beautiful day really is.
É isso, é mais ou menos por ai...

Um comentário:

Anônimo disse...

q musica foi essa tao inspiradora!